27.2.13

De Castro Elias

Miguel Castro e Silva é, de há muito e sem favor, um dos melhores chefes portugueses. O seu antigo "Bull & Bear", na avenida da Boavista, no Porto, foi para mim, durante anos, o melhor restaurante português.

Há já uns tempos, Castro e Silva mudou-se para Lisboa. Responsável pela cozinha de "Largo", um agradável restaurante no Chiado, perto do teatro nacional de S. Carlos, passou também a dar a sua orientação ao "De Castro Elias", um pequeno espaço (40 lugares) perto da Gulbenkian, onde é apresentado um conceito um pouco menos ambicioso mas, nem por isso, com qualidade inferior.

Já por lá tinha ido algumas vezes ao almoço - altura em que é muito difícil arranjar lugar - e ontem fui lá jantar. Tudo o que se comeu no grupo em que estava incluído estava excelente, desde os petiscos às entradas, passando pelos pratos principais, escolhidos numa lista muito imaginativa, onde as referências alentejanas parecem predominar. A lista de vinhos, não sendo longa, é adequada e oferece um leque razoável, com cobertura de várias regiões vitivinícolas.

Desta vez, continuando sem ser especialmente notável, o serviço esteve à altura e teve um sentido profissional que, em visitas passadas, haviam fragilizado a minha opinião sobre a casa (como um dia referi pessoalmente a Miguel Castro e Silva). Fiquei com vontade de regressar*, em breve, ao "De Castro Elias".

"De Castro Elias"
Avenida Elias Garcia 180-B
Lisboa
Tel. 217 979 214

* Já lá voltei e comi ainda melhor que da vez anterior. E o serviço esteve impecável.

24.2.13

Memória - Tasquinha da Adelaide

Passei pela porta, há dias. As janelas estão cobertas, ninguém se lembrou sequer de recolher o toldo. Acabou a Tasquinha da Adelaide.

Era ali, naquela rua de Campo de Ourique, por detrás do Canas, frente ao pouco conhecido cemitério alemão de Lisboa. Se bem faço as contas, terá aberto em 1994. Fui lá uma primeira vez com o José Guilherme Stichini Vilela e o Hermano Reis - dois amigos que já se foram. Durante alguns anos, a Tasquinha foi um dos meus poisos regulares. 

A casa era dirigida pela Adelaide, uma simpática transmontana que havia viajado muito pelos States e Brasis e que, na segunda metade dos anos 90, soube trazer para Lisboa uma cozinha simples, assente em pratos tradicionais e alguns petiscos que, por algum tempo, se converteram em verdadeiras legendas na restauração lisboeta. Em 4 metros quadrados de cozinha a Adelaide fazia milagres. Eram os tempos em que por lá parava também o Pedro, namorado da Adelaide, um arquiteto que tinha graça e dava elegância ao serviço e que, mais tarde, se esfumou na vida da Adelaide. A Tasquinha estava então bem "trendy" e por lá passava obrigatoriamente meia Lisboa - política, artística ou outra.

A Tasquinha chegou mesmo a criar algum nome internacional. Vinha na maioria dos guias e recordo-me de ter enviado à Adelaide um recorte elogioso do "The New York Times". Fiz-lhe merecida propaganda pelo Brasil, onde o nome desta casa qie só disounha de 29 lugares sentados (testei os limites de espaço, numa noite em que "fechei" o restaurante numa despedida) já se tinha tornado popular e passara a fazer parte de roteiros de certos iniciados. Fernando Henrique Cardoso e vedetas das novelas eram "habitués" da Tasquinha, nas suas visitas a Portugal.

Com os anos, as minhas passagens pela Tasquinha da Adelaide começaram a ser mais esparsas. Outros restaurantes iam abrindo pela cidade e mobilizavam a minha atenção. Algumas notícias que recebia de visitantes mais atentos do restaurante não eram as melhores. A relação qualidade/preço fora-se degradando, com a rotação do pessoal a não ajudar muito o nível do serviço. Os vinhos subiram a preços astronómicos, sendo que aqueles que tinham um custo mais razoável eram de nível muito baixo. Algumas refeições revelaram uma quebra na qualidade dos produtos utilizados e um certo descuido na confeção e apresentação dos pratos. Em idas a Lisboa, chegámos a passar pela Tasquinha apenas para dar um abraço à Adelaide, sem por lá pararmos para comer. Bem mais recentemente, diziam-me que a Tasquinha perdera mesmo toda a sua graça.

Por onde andará a nossa amiga Adelaide? Seja onde estiver, envio-lhe um abraço de amizade e votos muito sinceros da maior sorte na vida.

19.2.13

Rota das Sedas

É um espaço inusitado, a que se acede por uma escada íngreme, numa zona recuada da rua da Escola Politécnica, muito próximo do largo do Rato, num edifício com uma história centenária. Nesse primeiro andar, as salas apresentam ambientes diferentes, sendo que a graça maior vai para o espaço posterior, com um terraço e um jardim que devem ser excelentes com sol na Primavera.

A lista é curiosa, bastante imaginativa e até surpreendente, não tendo encontrado, ao almoço, o consagrado "menu gasparito", de que me tinham falado e com um preço muito apelativo.

A experiência tida a um almoço, com um grupo de "habitués", foi francamente positiva. A oferta esteve à altura do que se esperava, bem como do preço pago. O serviço é agradável e solto. O ambiente global era agradável. Dizem-me que, ao jantar, se torna mais jovem e "lively".

Regressarei para verificar se esta primeira boa impressão se mantém.

Rota das Sedas
Rua da Escola Politécnica
Lisboa 1250-101
Tlf. 213874472

18.2.13

Faz Figura

Há restaurantes de que, muitas vezes, nos não lembramos automaticamente quando estamos à procura de um lugar para uma refeição, talvez porque fiquem fora dos roteiros centrais de Lisboa. Com culposa frequência, acontece-me isso com o "Faz Figura", local do qual , porém, sempre me lembro de ter saído satisfeito.

Ontem, com amigos estrangeiros e portugueses, fui jantar ao "Faz Figura", um local já com muitas décadas de existência (fui por lá a primeira vez nos anos 70) mas que, há algum tempo, foi muito bem renovado sob a batuta do meu amigo Jorge Dias, que tomou conta da casa.

O "Faz Figura" situa-se na colina por cima de Santa Apolónia, do "Lux" e da "Bica do Sapato". Dispõe de muito bons espaços, dos quais sempre preferi a magnífica varanda sobre o Tejo, que é deliciosa sob o sol na Primavera e nas noites de Verão. Porém, os seus espaços interiores são igualmente muito confortáveis.

Ainda não estou muito habituado a trocar as tradicionais listas escritas pelo uso de iPad's, para a seleção do prato, mas essaa sofisticação tecnológica (que tenho visto noutros restaurantes, às vezes para os vinhos) acaba por ter alguma graça.

No que verdadeiramente importa, registo que a oferta gastronómica era muito equilibrada e tudo o que se provou estava excelente, no quadro de uma culinária algo inventiva, mas que tem como eixo a cozinha tradicional portuguesa e os seus produtos. O serviço foi discreto e eficaz.

O "Faz Figura" é um excelente restaurante. Os seus preços são elevados, mas a relação qualidade/preço é pefeitamente aceitável.

Faz Figura
Rua do Paraíso, 15B, 1100-395 Lisboa
Tlf: 212 478 252

14.2.13

Stop do bairro

Ando há dias a pensar escrever aqui sobre o "Stop do bairro". Mas tenho hesitado. Porquê? Porque tendo eu decidido só dizer bem dos restaurantes de que aqui falo, tenho de me convencer que o saldo do restaurante é positivo. E é?

O meu amigo João Paulo Guerra continua a ser, de há muito, o grande "apaniguado" do "Stop do bairro", um restaurante em Campo de Ourique que visito, de tempos a tempos, em jantares informais. Mas de onde saio, quase sempre, com "mixed feelings". Porquê?

O "Stop" é um espaço pequeno, as mesas são encavalitadas umas nas outras, a privacidade só existe para mudos ou surdos. O serviço é errático, embora muito simpático. O dono, o sr. João, que tem a caraterística agradável de ser do Belenenses, na linha da visível mobilização futebolística da casa, encosta-se no balcão com cara patibular e escrutina a sala com olhar falsamente distante.

E a comida, estará o leitor a perguntar, cansado deste preâmbulo ambiental? Para quem goste de coisas simples, de apresentação comum, sem grandes sofisticações, o "Stop" é adequado. Há na lista os pratos tradicionais da cozinha portuguesa, com peixes e carnes em diversas apresentações e doces muito agradáveis. E bons vinhos, de escolha criteriosa. Mas, talvez por azar meu, a verdade é que nunca saí deslumbrado do "Stop", onde voltei na passada semana. O preço é perfeitamente adequado a uma casa do género.

Como sou teimoso, vou continuar, de vez em quando, a passar pelo "Stop", tentando um dia vir a confirmar que o João Paulo Guerra tem razão para o seu persistente fascínio pelo local.
 

Stop do Bairro
Rua Tenente Ferreira Durão, 55A
Telf: 213888856

Galito

Tenho, de há muito, o "Galito" como um dos melhores restaurantes alentejanos de Lisboa. No passado, a "Charcutaria" do Alecrim e o "Barrote Atiçado" da Pontinha eram, cada um ao seu estilo, casas muito interessantes dessa grande culinária regional portuguesa. Hoje em dia, o "Magano" ou o "Salsa e Coentros" dão-nos também uma bela mostra dessa cozinha. E não são os únicos. 

O "Galito" viveu durante muito tempo da genialidade da dona Gertrudes, acompanhada pelo filho Henrique. A senhora já por lá não anda mas o Henrique, agora já com um dos seus filhos na cozinha, continua a oferecer-nos, sem quebras de qualidade, um produto gastronómico excelente. Todos os clássicos alentejanos, das açordas e migas aos produtos à base da carne de porco, com petiscos como entrada que só o Alentejo pode apresentar, bem como as sobremesas tradicionais, estão presentes no agradável espaço do "Galito", ali perto do largo da Luz, na fronteira com Carnide.

O "Galito" não é um restaurante barato. Os bons vinhos alentejanos que por lá se servem (tem também uma boa escolha de Douros) não ajudam a baixar a fatura. Mas, tirando isso, é sempre uma ótima experiência. 

Galito
Rua da Fonte 18 - D, 1600-458 Lisboa



Tel: 217111088

13.2.13

Serra da Estrela

Devo dizer que, por uma questão de higiene visual e não só, apenas em desespero de causa acabo por comer nos centros comerciais. Mas, às vezes, por causa do desespero, isso ocorre. 

Hoje almocei, um tanto à pressa, nas Amoreiras (um "shopping", que sendo já vetusto, mantém uma imagem agradável e não decadente). Olhando para a díspare oferta, decidi-me por um local misteriosamente designado por "Serra da Estrela", subtitulado "cantinho regional", onde, há pouco mais de um mês, tinha caído, quase por acaso, pela primeira vez e fora bem servido. Hoje voltei a sê-lo.

A lista é agradável, com uma mão-cheia de pratos do dia, os quais, nas duas ocasiões, se mostraram à altura das expetativas, sob um preço razoável. O serviço é atento, profissional, há umas entradas simpáticas para quem quiser (mas que não são impingidas à força, como se vê muito por aí) e o ritmo da refeição processa-se com a necessária rapidez, própria de um local que manifestamente não é feito para se gozar como ambiente de amesendação.

Ao lado do "Serra da Estrela" há uma pequena loja com produtos da dita e não só, nomeadamente queijos que vou experimentar, que me disseram serem da Póvoa das Quartas (que falta me faz a Pousada de Santa Bárbara, que por lá existia!), e diversa charcutaria (até alheiras de Mirandela!) e doces. 

Repito: num local "sinistro" como é quase sempre o espaço de alimentação de um centro comercial, o "Serra da Estrela" é um oásis de qualidade. Onde, em futuro estado de necessidade consumista, irei voltar.

"Serra da Estrela"
Amoreiras Shopping
Tel: 213 831 631
 

10.2.13

Café de S. Bento


Agora já abre à hora de almoço, mas eu, tenho de confessar, associo o Café de S. Bento à noite, a um jantar para o tarde, a uma ceia, no máximo a uma conversa à volta de dois copos, ao fim do dia. Recordo-me de lá ir há imensos anos, de sempre ter podido contar com um serviço extremamente delicado e competente, com simpáticos profissionais vestidos a rigor, sem falhas.

Depois, claro, com os bifes magníficos e imbatíveis em Lisboa – “à portuguesa” ou “à Marrare”; como alguém disse: o "rolls-beef" português – servidos com uma batata frita deliciosa (em duas versões, à escolha), acompanhados de vinho (lista pequena, mas de qualidade, com boas meias garrafas, o que começa a ser raro) ou uma cerveja “bem tirada”. Cuidado com o pão torrado e a manteiga de entrada, que são uma tentação. E há empadas, atenção! E queijo da serra, de grande qualidade.

Os frequentadores são de variadas e múltiplas “raças”. Durante a semana, passam por lá, quase sempre, espécimens da nossa operosa deputação parlamentar, a prolongar a noitinha, quase sempre em registo de grave intriga, depois da exaustante tarefa diurna, exercida a bem da pátria e de todos nós. Aos domingos (porque está aberto aos domingos!) é a vez dos executivos/advogados da Lapa/Estrela assentarem nos sofás as bombazines e as Burberry’s, com madames esfomeadas à ilharga, a agitar os doirados cabelos, sempre de olho na entrada dos amigos “de toda a vida”, no tardio regresso do fim de semana nos montes alentejanos, às vezes com filharada adolescente já a aculturar-se ao espaço e aos bifes. E todos os outros, os namorados em busca das mesas de “tête-à-tête”, os solitários maduros que lêem o jornal disponível (com vareta, à antiga!) e cocam com displicente ansiedade a porta, em busca de companhia conhecida, para pôr termo à solidão frente ao copo, o pessoal da Fundação vizinha, os jornalistas já cansados dos colegas do Snob, etc. Tudo num ambiente sereno (salvo algumas “tias” e deputados mais histriónicos, a jogar para a plateia), muito agradável, de “boa onda”. E sem pressas, sem ninguém nos “enxotar” das mesas, mesmo que nos alimentemos por horas a cafés (desde sempre acompanhados de “After Eight”, como o horário recomendado recomenda).

Sujeito há tempos a uma profunda renovação que dele nos privou por alguns meses, o “Café de S. Bento” fez um “lifting”, ficando com uma decoração que lhe preservou o essencial da imagem, mas com mais bom gosto e modernidade, além de mais espaço. E continua a acolher fumadores (mas com excelente extração de fumos) e ganhou uma sala de jantar de grupos no andar superior, onde se não pode fumar. E agora até nos oferece parking, a 200 metros, coisa que, nos tempos que correm e na área onde se situa, não deixa de ser uma apreciável vantagem comparativa.

Restaurantes em Lisboa há muitos, alguns de grande qualidade e, quase todos, com uma lista muitíssimo mais variada. Mas a noite de Lisboa não seria o que é se deixasse um dia de contar com a excelente âncora de qualidade que é o “Café de S. Bento”. Um restaurante caro mas bom.

Café de S. Bento
Rua de S. Bento, 212
Lisboa
Tel. 213 952 011

9.2.13

Adega Coelho

Se chegar de carro, durante os fins de semana, prepare-se para não ter grande tolerância no estacionamento, por parte de uma vizinhança que, infelizmente, não parece sensível às qualidades gastronómicas da "Adega Coelho", em Almoçageme. Ou, então, faça como eu: vá de "Smart"...

Conheço a "Adega Coelho" há muitos anos, um lugar onde sempre fui com amigos, para almoçaradas descontraídas, por vezes em grandes grupos. A especialidade da casa sempre foram os grelhados, cozinhados num forno à vista das mesas num pátio exterior, onde, a partir da Primavera e em dias de sol, as pessoas se distribuem. 

A lista é relativamente curta, tendo variado muito pouco ao longo dos tempos. Hoje, refugiámo-nos, com sucesso, no bacalhau assado, regado a um bom tinto da casa, com um pão magnífico. A conta foi bastante razoável.

Um aviso: não chegue com pressa, quer para obter mesa, quer para ser servido, nos dias de grande enchente. E vale a pena telefonar antes.

Adega Coelho
Almoçageme, Colares
Tlf.  219 290 293

8.2.13

A Confraria - York House

"A Confraria", o restaurante da York House, nas Janelas Verdes, continua a ser um excelente local de amesendação, como hoje o confirmei. A lista é sobriamente curta, como eu gosto, com pratos bem portugueses - a alheira de caça de Boticas (!) era magnífica e a amiga que me acompanhava disse que o prato de carne de porco que  pediu estava excelente. A lista de vinhos é altamente criativa e muito bem apresentada. O serviço é sóbrio e de grande elegância profissional.

Quando o "sol de Inverno" mudar de estação, o delicioso pátio da York House será dificilmente batível nesta bela cidade de Lisboa. E por lá irei aligeirar a minha carteira com imenso gosto.


A Confraria - York House
Rua Janelas Verdes 32
Lisboa
Tlf. 213 962 435


7.2.13

Vela Latina

Já não ia ao "Vela Latina" há alguns anos. Almocei por lá hoje. Não é um local barato, mas continua a ser um restaurante muito sólido, com uma oferta gastronómica de qualidade e um serviço de grande profissionalismo. Foi uma boa experiência.

O "Vela Latina" é um restaurante agradável, pela sua proximidade com o rio, junto da Torre de Belém, com a fantástica qualidade de ter estacionamento relativamente fácil, coisa que começa a rarear em Lisboa. Sempre associei o "Vela Latina" a encontros profissionais. Por lá tive alguns, muitas vezes na sala mais reservada. Fiquei com a sensação de que essa caraterística continua a prevalecer no local.

Quem quiser fazer um almoço mais ligeiro, tem um snack-bar anexo, um lugar bem simpático em dias de sol.


"Vela Latina"
Doca do Bom Sucesso
Belém
1400-038 Lisboa

T: +351 213 017 118
M: +351 910 174 024
F: +351 213 019 311

GPS: N38º 41.6′ W9º 12.8
Para reservas ou informações: 213 017 118 | 910 174 024
Encerra aos Domingos e Feriados.
reservas@velalatina.pt

6.2.13

Solar dos Nunes

O ambiente mantém-ser inalterado desde há muitos anos. Tem aquele ar acolhedor e pouco formal dos restaurantes tradicionais lisboetas, um estilo solto e agradável de funcionamento que nos coloca imediatamente à vontade. Em matéria gastronómica, continua um "senhor" restaurante. A lista é soberba, com a caça em lugar de destaque, a carta de vinhos é equilibrada, tem uma boa relação qualidade/preço (o qual, contudo, não é baixo) e um serviço muito simpático.

O "Solar dos Nunes", um restaurante na área de Alcântara, fora das centralidades lisboetas tradicionais, continua a ser um porto sempre seguro nos dias que correm. Deixou-me vontade de lá regressar em breve.

"Solar dos Nunes"
Rua dos Lusíadas, 70
1300-372 Lisboa
Tel 213 647 359
Site: www.solardosnunes.com