31.10.21

Outono em Vila Pouca


Cabrito, castanhas, javali, cogumelos. O menu, sazonal, andava por estas coisas. Claro que a posta de vitela também estava ali ao lado e até se provou uma alheira, para picar, antes da chegada das coisas mais substanciais. Para dar lastro líquido, escolhi um reserva de Arcossó, terra da minha visavó. Tudo estava mais do que excelente, mas, se me permitem um destaque, a sopa (um “velouté”) de castanhas e míscaros era de comer e chorar por mais. Ainda olhei o bolo de castanha, mas não quis fazer mais uma asneira, embora, como diz um amigo, só se vive uma vez e esta é a última, ao que consta.

Que bem que se continua a comer na casa da família Machado, no restaurante Costa do Sol, no hotel Aguiar da Pena, em Vila Pouca de Aguiar!

17.10.21

Mesas seguras

 


Tenho a mania de experimentar novos restaurantes. Mas há dias em que me sinto mais conservador e decido ir a locais seguros, sem surpresas, onde sei que não vou ter novidades mas tenho uma garantia segura de qualidade.

Foi o caso de ontem e hoje, nas menos de 24 horas que passei no Porto, onde, esta manhã, vim fazer uma “função” numa universidade.

Ontem, chegado a Campanhã, passei pela “Cozinha do Manel”, onde o Zé António tinha guardada para mim uma mesa, numa noite (felizmente) bem cheia de clientes. É a minha “cantina” preferida no Porto, ao lado de um hotel onde habitualmente me alojo, um ambiente solto, amável, de cozinha portuguesa tradicional. 

Hoje, antes de regressar a Lisboa, apanhando o Alfa Pendular em Campanhã, fui almoçar ao Líder, um pouso igualmente muito seguro perto da praça Velasquez, nas Antas, regido pela simpatia do Manuel Moura. Um restaurante de famílias aos fins de semana, de negócios nos dias úteis. 

As boas mesas nunca passam de moda.