31.8.24
"O Forno de Jales" (Vreia de Jales)
30.8.24
A verdadeira posta
À mesa
14.8.24
Restaurante do Hotel Montebelo (Alcobaça)
Antes, ia-se visitar Alcobaça porquê? Sei lá! Alcobaça, quando se passava de ou para o norte pela EN 1, mesmo mais tarde pela A1, era uma terra que só justificava uma deslocação por um motivo turístico-artesanal. Levava-se por ali uma prima desejosa dos doces do Alcoa ou uma tia saudosa das loiças ou das chitas. Tempos houve em que também fui por lá comprar ginja. Fora disso, visto e revisto que estava o mosteiro, por que diabo alguém ia a Alcobaça? (Que os alcobacenses não se zanguem comigo!)
13.8.24
"Il Mercato" (Lisboa)
Ele há coincidências! Hoje, fui almoçar ao "Il Mercato". Preparava-me para escrever algo sobre essa refeição quando descobri que, faz hoje exatamente dois anos, escrevi neste blogue:
Já não ia há uns bons tempos a este italiano do Pateo Bagatela. Costumo assentar mais numa tertúlia, na esplanada do Páteo 51, a casa imediatamente ao lado (onde não se come nada mal, adianto desde já, e a preços que me parecem mais em conta). Uns degraus acima, parei às vezes, com o Nuno Brederode e a Céu Guerra, no Sabor & Arte (de que guardo boa memória). Ao balcão do Il Mercato vendem-se produtos alimentares de Itália, que adivinho serem bons, a ajuizar por um queijo e um presunto desgustados. No restaurante, ao almoço de hoje, a comida estava muito boa, o serviço foi (mesmo) muito atencioso, os preços não me pareceram nada especulativos. O restaurante-loja é do mesmo dono (nepalês) do Forno d’Oro (a 100 metros, onde só fui uma vez, para uma pizza, depois de ali ter deixado de ser o excelente Mezzaluna), do meu quase vizinho de casa Come Prima (onde nunca comi mal, noto) e da Casa Nepalesa, na Elias Garcia (onde, há meses, jantei bem e prometi a mim mesmo voltar). Um dia, tendo-me eu queixado, aqui pelas redes sociais, de que não fazia sentido, no Il Mercato, pagar-se ao balcão, no fim da refeição, juntamente com os clientes da loja, o que originava filas e protestos, o dono teve a gentileza de telefonar-me, dizendo que o assunto estava a ser repensado. E fizeram-no. Hoje paguei na mesa. (Uma nota prática: o Páteo Bagatela possui um conveniente parque para automóveis, por debaixo, o que é sempre um “must” a considerar).
Não tiro nem uma letra ao que então escrevi. Voltámos a comer muito bem, o serviço é delicadíssimo e a conta final... foi em conta! Vou voltar mais vezes e aconselho que outros o façam. Quem pratica boa restauração deve ser elogiado e estimulado a continuar. Divulgar as coisas boas é o mínimo que podemos fazer.
10.8.24
"O Bem Disposto" (estrada Alcácer do Sal / Comporta)
"Loja do Covilhete" (Vila Real)
Há dias, voltei à "Loja do Covilhete", em Vila Real. Para quem não souber, um covilhete é um pastel de carne, em massa folhada, típico de Vila Real. Pode comer-se frio ou quente. A cidade divide-se no tocante à casa comercial que por lá serve ou vende os melhores covilhetes. Além de que há quem prefira os covilhetes "à moda antiga" ou os mais comuns, os "modernos". Não me meto na discussão sobre as virtualidades relativas dessas tipologias do produto, até porque, desde há anos, sou confrade da "Confraria do Covilhete".
1.8.24
"Cavalariça" (Comporta)
A minha perplexidade resulta do facto de eu ainda não ter concluído se a culpa desta última perceção é exclusivamente minha ou se se tratou de uma responsabilidade com contribuição alheia. Eu explico. Olhámos para a lista e concluímos que, na lógica da refeição, se justificaria que pedíssemos duas ou três entradas e, para encerrar, antes das sobremesas, um único prato "de substância". E solicitámos um conselho à senhora que manifestamente dirigia sala, a qual, com grande diligência, nos procurou ajudar a decidir. Essa senhora - excelente e atenta profissional, diga-se - fez-nos duas ou três sugestões que, por razões sempre diferentes, afastámos. E assim fomos "afunilando" as nossas escolhas, acabando por assentar em outras opções, sobre as quais, afinal, tínhamos mais dúvidas do que certezas. E ficámos por aí.
O "mix" por que optámos acabou por não nos deixar felizes. Era "maus" pratos? Longe disso! Eram, contudo, escolhas "ao lado" daquilo que seria mais confortável para nós. O saldo final do repasto acabou por compor-se com duas belas sobremesas. A "dolorosa" (como os espanhóis chamam à conta) não foi excessiva, embora, com honestidade, deva dizer que a carta de vinhos da "Cavalariça" está manifestamente "overpriced". E, em face da opção que infelizmente fizemos, vou dizer aqui, de forma muito frontal, algo que há muito trago no íntimo: os vinhos da Comporta, decididamente, não me convencem.
Para o ano, vou voltar ao "Cavalariça" da Comporta, claro. Quanto mais não seja para corresponder à simpatia do seu serviço e para decidir, de uma vez por todas, se o erro da visita de 2024 foi mesmo meu.