Hoje, almoçando sozinho em casa, rodeado de jornais, na maravilha de silêncio que pode ser um jardim neste "Inverno" de Brasília, foi-me servido um vinho que, logo ao primeiro paladar, me pareceu estranhamente bom. Degustei segunda vez: era, de facto, excepcional. Suave logo ao primeiro gole, macio na "mastigação", mas forte no final, sem ser agressivo e sem acidez excessiva.
Como, na véspera, havia mandado abrir um simpático Quinta do Crasto, que me havia parecido banal, o que atribuí à abertura tardia, pensei que fosse a noite que o tivesse melhorado.
Como diria o Augusto Gil, na "Balada da Neve": "fui ver". E não é que tinha acabado de iniciar uma garrafa de Barca Velha 83, pequena safra comprada nos idos de Londres, nos anos 90 !
O que aconteceu ? Numa visita de rotina à minha adega, há dois dias, tinha apontado, para ilustração do excelente funcionário que me ajuda na respectiva gestão, uma garrafa isolada de um outro vinho, de que só restava uma garrafa, pedindo que o trouxesse para quando eu almoçasse a sós. Ou eu apontei mal ou ele percebeu mal.
E o escolhido acabou por ser o Barca Velha 83. E que têm os leitores a ver com tudo isso ? Nada. Apenas queria transmitir-lhes a certeza de que uma surpresa resultante de um engano (bem caro!) pode transformar uma refeição banal num almoço principesco.
Arrependido? Qual quê! Só se vive uma vez ! E, já agora, garanto, o Barca Velha 83 está magnífico !
Como, na véspera, havia mandado abrir um simpático Quinta do Crasto, que me havia parecido banal, o que atribuí à abertura tardia, pensei que fosse a noite que o tivesse melhorado.
Como diria o Augusto Gil, na "Balada da Neve": "fui ver". E não é que tinha acabado de iniciar uma garrafa de Barca Velha 83, pequena safra comprada nos idos de Londres, nos anos 90 !
O que aconteceu ? Numa visita de rotina à minha adega, há dois dias, tinha apontado, para ilustração do excelente funcionário que me ajuda na respectiva gestão, uma garrafa isolada de um outro vinho, de que só restava uma garrafa, pedindo que o trouxesse para quando eu almoçasse a sós. Ou eu apontei mal ou ele percebeu mal.
E o escolhido acabou por ser o Barca Velha 83. E que têm os leitores a ver com tudo isso ? Nada. Apenas queria transmitir-lhes a certeza de que uma surpresa resultante de um engano (bem caro!) pode transformar uma refeição banal num almoço principesco.
Arrependido? Qual quê! Só se vive uma vez ! E, já agora, garanto, o Barca Velha 83 está magnífico !
Que o acaso, às vezes, nos proporciona bons momentos, é um fato. Porém este foi realmente excepcional e a sua descrição assim o retrata com nitidez. Com certeza bons ventos o levaram até este Barca Velha 83.
ResponderEliminarForte abraço
Alexandre Ayres
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarExperimente a colheita de 78...
ResponderEliminarFoi ontem ao jantar com um magret apuradissimo. Em boa verdade, ainda lhe guardo o sabor!
Não é fácil um espaço conseguir arrancar-me um sorriso, não sei se pela minha natural exigência se pelas incursões apaixonadas que foço pela cozinha.
ResponderEliminarDevo dizer-vos que este Blog é quase serviço público...
Permitam-me uma sugestão: Chama-se "Lá em Casa" - Gouveia.
Vale mesmo a pena!
Não é fácil um espaço conseguir arrancar-me um sorriso, não sei se pela minha natural exigência se pelas incursões apaixonadas que foço pela cozinha.
ResponderEliminarDevo dizer-vos que este Blog é quase serviço público...
Permitam-me uma sugestão: Chama-se "Lá em Casa" - Gouveia.
Vale mesmo a pena!
o comentário deu-me apetite. mas
ResponderEliminarà falta de barca velha, vai uma quinta de leda? tambem da ferreirinha e do douro, de preço mais acessivel, um grande tinto.