Eusébio da Silva Ferreira, que agora morreu, era um homem que gostava da mesa, da comida, das longas conversas com amigos.
A "Adega da Tia Matilde" (na imagem) era, sem a menor dúvida, o seu local preferido. Vi-o por lá algumas vezes. Na tradicional casa da rua da Beneficência, onde Eusébio almoçava quase diariamente (depois de uma recente "alta" hospitalar, insistiu ir diretamente para lá), continua a comer-se muito bem. E é o único lugar que pode reivindicar, com justiça, o estatuto do "restaurante do Eusébio".
Já há uns anos, via-o também muito pelo "A Paz", no largo da Paz, à Ajuda. As poucas palavras que, em toda a vida, troquei com Eusébio foram precisamente nesse restaurante, que chegou a ser um marco na zona ocidental da cidade.
Um outro local que Eusébio frequentava, em especial com grupos de amigos ou em datas especiais, era o "Solar dos Presuntos", na rua das Portas de Santo Antão, um clássico lisboeta, de muito boa qualidade, muito marcado pela figura do seu proprietário, Evaristo, que chegou a desempenhar as funções de cozinheiro da seleção.
Mais recentemente, Eusébio - dizem-me - parava com frequência no "Sete Mares", uma excelente cervejaria na avenida Columbano Bordalo Pinheiro, entre a praça de Espanha e Sete Rios.
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