O espaço é muito agradável. As mesas têm confortáveis cadeiras, há uma "parede" de garrafas verdadeiras, iluminada, a dominar a sala principal, vê-se a vibrante cozinha através de um imenso vidro e existem diferentes ambientes para acolher os clientes. Desde que se chega até que se sai, percebe-se que por ali reina um profissionalismo testado, nem "casual arrogant" nem pretensioso nem vulgar. Tudo bem, tudo certo, pessoal educado, sem subserviências. Sem pressas nem atrasos e - teste para mim decisivo para qualificar o serviço de um restaurante - todos os funcionários a responderem à solicitação de qualquer mesa, mesmo que a não estejam a atender diretamente.
A comida? Vai-se a um restaurante para comer, não para ser servido. E comeu-se muito bem. Depois de uma entrada criativa em que preponderava o lingueirão, passou-se a uma paelha à base de bacalhau (isso mesmo!) que estava magnífica. A seleção de sobremesas podia ser mais imaginativa, mas o que se provou estava muito bom. Vinhos? Uma escolha de qualidade, um tanto puxadote nos preços, mas com "defesas" muito razoáveis para quem não se quer arruinar. Preço? Caro mas merecido. Que mais posso dizer, senão que me apeteceria voltar, se os meus amigos não achassem isso fútil?
Não percebi o porquê do facto de ir jantar ao Je ne c'est quoi "ser fútil". Gostei da descrição que o Sr. Embaixador fez do restaurante e do pessoal especialmente o facto dos empregados não se acharem reféns de uma mesa e não se saírem com aquela "esta mesa não é minha é de outro colega". Quanto ao menu, nunca ouvi falar de Paella de bacalhau" e fiquei curiosa quanto aos restantes ingredientes sem falar no arroz, claro. Deve levar marisco porque senão era um típico "arroz de bacalhau".
ResponderEliminarAh lembrei-me agora será que o amigo se referiu á palavra fútil e queria dizer "piroso"? Que disparate, nem uma coisa nem outra.;)