25.7.24

"Jockey" (Lisboa)


A cidade de Lisboa, num domingo ensolarado, costuma ser um deserto em matéria de restaurantes decentes para se almoçar. Os poucos bons que existem estão sempre cheios. Os que não estão cheios não têm lugar para estacionar (e eu sou um assumido comodista, se é que ainda não notaram). E se a decisão de almoçar fora é tardia, como foi o caso do passado domingo, então encontrar uma mesa simpática é como encontrar uma agulha num palheiro.

De repente, lembrei-me do "Jockey", um dos segredos mais valiosos da cidade. Sempre com lugar para parar o carro, entre estábulos para cavalos e viaturas de quem teve a mesma luminosa ideia que nós, o "Jockey" salvou-me o almoço. Telefonei, claro, a marcar lugar (217 957 521) e voz amiga arranjou-me uma bela mesa no interior, porque a esplanada estava muito quente. O espaço era tão confortável que chamámos outra pessoa, que estava em casa, para se nos juntar.

A carta do "Jockey" é farta e, 99% das vezes, sai tudo muito bem. E quando não sai muito bem, sai bem. Desta vez, confesso, achei o meu bacalhau na brasa demasiado demolhado, mas reconheço que era uma peça de boa qualidade. E disse tudo isso assim mesmo a quem nos atendia, porque acho que é dessa forma que deve proceder um cliente construtivo. As companhias que tinha à mesa só fizeram elogios àquilo que pediram, que já não recordo o que foi. Gosto de restaurantes que se esmeram em servir com profissionalismo e com visível empenhamento no serviço, como é o caso.

Preço? Só posso dizer que o "Jockey" tem uma relação satisfação/preço (o José Bento dos Santos acha muito discutível o tradicional critério "qualidade/preço") que me agrada bastante. Volto lá quando posso. Onde é que fica o "Jockey"? Isso é mais complicado: digamos que perto da Segunda Circular. É melhor pôr no GPS.

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